Os que estão vivos e os mortos

Fernando Henrique Cardoso escreveu essa bonita reflexão

OS QUE ESTÃO VIVOS E OS MORTOS

No fundo estamos condenados ao mistério. As pessoas dizem, eu gostaria de sobreviver além da minha materialidade… Eu não acredito que vá sobreviver, mas, pelo menos na memória dos outros, você sobrevive.
Vivi intensamente isso com a perda da Ruth. Olhando para trás, é claro que ela estava com um problema grave de saúde. Apesar disso fizemos uma viagem longa e fascinante à China. É como se o problema não existisse. A gente sabe que um dia vai morrer e no entanto vive como se fosse eterno.
Depois da morte de Ruth e, mais recentemente, de outros amigos, como Juarez Brandão Lopes e Paulo Renato, eu me habituei a conversar com os que morreram. Não estou delirando. Os mortos queridos estão vivos dentro da gente. A memória que temos deles é real.
À medida que vamos ficando mais velhos, convivemos cada vez mais com a memória. Conversamos com os mortos. Por intermédio da Ruth, passei a lembrar mais dos outros que morreram, dos meus pais, meus avós. Os que morreram e nos foram queridos continuam a nos influenciar. O que não há mais é o contrário. Não podemos mais influenciá-los.

Para quem ama não existe distância

Tudo tem o momento certo

Deus sempre age certo.
Se você pediu uma coisa a Ele e recebeu outra, confie.
Tenha certeza que Deus dá o que precisa no momento certo.
Nem sempre o que você deseja é o melhor para sua vida. Como Ele nunca erra, siga em frente sem murmurar ou duvidar.

Todo trabalho tem seu valor

“ Nós mesmos sentimos que o que fazemos é uma gota no oceano.
Mas o oceano seria menor se essa gota faltasse.
(Madre Tereza )

Deus nos quer sempre mais perto Dele

A importância do silêncio

Doar-se faz parte só dos grandes

O silêncio caminha pelo vale nevado, porém ninguém escuta seus passos.
Os rios seguem seu caminho sem olhar par trás. Nem para os lados.
As rosas perfumam o ar, mas não se preocupam se os transeuntes se detem para aspirar seu perfume.
As estrelas brilham, porém não se importam se os lagos refletem ou não a sua luz.
Todos se doam cumprindo sua lei, mas nunca se voltam sobre si mesmos.
( Frei Inácio Larrañaga )

Novembro – mês da Saudade

Senhor Deus de amor e de bondade
Neste mês de novembro agradeço pela recordação daqueles que se foram para a eternidade.
A morte é apenas uma passagem.
Deus nos criou para a vida
E também nos ficaremos na lembrança daqueles que nos amaram
Façamos então o possível para que tenham de nos uma recordação feliz e tenham saudades de alguém que marcou a vida do próximo com atitudes de amor e carinho.
As flores são um símbolo da vida, e a coroa de flores representa a vitória da vida sobre a morte. E as flores são colocadas no formato de um círculo porque assim representam a eternidade na Coroa de Flor. Por esse motivo, elas acabaram sendo tradicionalmente usadas nos enterros cristãos.

A morte é assim

Partidas e chegadas -( Victor Hugo)

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”.

Terá sumido?
Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.

O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.

Mas ele continua o mesmo.E talvez, no exato instante em que alguém diz: “já se foi”,
haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o veleiro”.

Assim é a morte.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: “já se foi”.

Terá sumido?
Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O ser que amamos continua o mesmo.

Contemplando os ipês

Ipê – Árvore Nativa Brasileira
Ao entrar em floração, o ipê perde totalmente as folhas e, como uma grande mancha de cor, impõe sua exuberância à paisagem. Conhecido em todo o Brasil, é a árvore nativa que representa a nacionalidade.
Há três espécies mais conhecidas, todas com cinco a dez metros de altura, comumente plantadas para efeito paisagístico nas regiões tropicais e subtropicais do país.
São elas: a roxa,amarela e a branca.
O ipê, a mais bela e conhecida árvore brasileira, inspira poetas, escritores, namorados e até políticos